Quando e como retirar a chupeta da criança

A chupeta divide opiniões entre profissionais da saúde sobre seus benefícios e utilidades para as crianças, mas seu uso é muito comum entre as crianças. O problema começa quando ela precisa ser retirada da criança. Existe uma fase em que normalmente isso acontece, geralmente em torno dos 2 anos de idade.

De acordo com a fonoaudióloga e personal baby Sylvia Goulart, todos os bebês têm necessidade de sucção, porém alguns têm mais e outros têm menos. Isso é observado durante o período da amamentação, quando o bebê demonstra maior ou menor vontade de complementar o tempo de sucção após ser alimentado. Nesses casos, a chupeta é o meio mais indicado para suprir essa necessidade. Porém, a Dra Sylvia Goulart salienta que “após os dois anos de idade, a sucção deixa de ser uma necessidade fisiológica e passa a ser um vício”.

Quando chega o momento de retirar a chupeta da criança, às vezes os pais sofrem mais do que o próprio filho, mas há algumas formas de se trabalhar isso para aliviar a angústia. O primeiro passo é decidir. “Quando os pais tomam essa decisão, não podem mais voltar atrás, devem ser firmes e pacientes para conduzir o filho nessa direção”, alerta Sylvia. Essa é a idade ideal para negociar o uso da chupeta de forma lúdica, usando histórias do papai noel e coelhinho da páscoa, por exemplo. Outra dica é retirar aos poucos, numa transição gradativa; os pais podem, por exemplo, definir horários para o uso da chupeta, como antes de dormir ou somente quando estiver em casa.

Esconder a chupeta da criança não é uma boa solução, pois pode provocar desconfiança e gerar mais estresse com a situação; o ideal é sempre guardá-la quando a criança estiver olhando, ou mesmo deixá-la guardar, para que ela se sinta participante desse processo. “Algumas crianças sentem mais esse período de transição que outras, então pode acontecer de a criança pedir em horários indevidos, ou mesmo depois de ter decidido abandonar a chupeta, regredir e pedir novamente. Os pais devem ser firmes e resistir aos pedidos da criança, pois, caso cedam, correm o risco de prejudicar o desenvolvimento do filho, especialmente na fala e na primeira dentição”, complementa a dra. Sylvia Goulart.

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