A biópsia testicular é indicado em casos de azoospermia é uma das causas mais comuns de infertilidade masculina. Trata-se de uma anomalia que ocorre nos testículos de alguns homens e que impede os espermatozoides produzidos de serem expelidos junto com o sêmen. Há pacientes que têm ausência congênita dos canais deferentes ou fizeram vasectomia. Nesses casos, é indicada a fertilização in vitro. Mas como retirar os espermatozoides do homem para fertilizá-los junto com o óvulo de sua mulher?
Uma das estratégias médicas utilizadas é a biópsia testicular. Essa técnica, mais invasiva, é indicada quando a punção, na qual apenas uma agulha fina e seringa são utilizadas para captar o líquido no epidídimo ou no testículo, não encontra gametas, sendo necessária uma busca com maior precisão. Para a biópsia testicular, é necessário retirar uma parte do tecido testicular para captar espermatozoides dessa amostra.
No procedimento da biópsia testicular, são necessárias anestesia raquidiana ou sedação. O procedimento é seguro e raramente existem complicações e efeitos secundários significativos advindos do procedimento. Pode ocorrer dor localizada nas primeiras horas após a intervenção, mas facilmente contornada com os medicamentos adequados. Os resultados são disponíveis em poucos dias e o casal segue com o tratamento. O dr. Evangelista Torquato reafirma que “usamos essa técnica quando vemos que outras não funcionam no casal em questão, mas com certeza é um método seguro, uma vez que temos a garantia de obtenção de um fragmento testicular que pode conter os espermatozoides necessários à fecundação.”
