Algumas mães relatam sentir mais fome durante o período de amamentação, depois da gravidez. Não é para menos, pois nesse período o corpo está trabalhando incessantemente para produzir suficientemente o alimento do seu filho, o leite materno. Muitas mulheres também sentem medo, por achar que o seu bebê não está sendo bem alimentado, ou que seu leite é “fraco” ou “ruim”. Isso é um mito. Toda mulher produz o leite ideal para seu filho e esse deve ser o alimento exclusivo até os seis meses de idade do bebê.
Mas, como já sabemos, uma boa alimentação é essencial para a saúde do bebê e para a da mãe também. Portanto, a Dra. Roberta Becco recomenda que “a princípio seja seguida, sem grandes alterações, a alimentação do período gestacional, bastante variada e rica em grãos e cereais integrais, frutas e verduras, laticínios para aumentar a qualidade do leite e diminuir as chances de acumular gordura. Gordura saudável também faz bem ao bebê, como abacate, azeite, castanhas, sementes e salmão, por exemplo”. Para estimular a produção de leite, a Dra. Roberta também recomenda consumir bastante leite, água e sucos naturais, sempre observando a reação do bebê a cada alimento diferente que a mamãe ingere.
Durante a amamentação, não há razão para iniciar uma dieta de emagrecimento, pois nessa fase costuma-se perder entre 1 e 2kg por mês e uma dieta restritiva pode comprometer a produção, a quantidade e a qualidade do leite produzido, prejudicando a nutrição do bebê. Uma alimentação balanceada com cerca de 2.500 calorias por dia é o ideal, aliada a ingestão de bastante líquido. Deve-se alimentar de 5 a 6 vezes por dia e repousar bastante.
As vegetarianas devem certificar-se de estar ingerindo a quantidade ideal de vitaminas e minerais para a nutrição própria e do bebê e redobrar a atenção. Deve-se montar um cardápio especial com refeições e lanches saudáveis, orientado por um nutricionista.
