Hoje é comemorado o Dia Mundial da Saúde, data instaurada pela Organização Mundial da Saúde em 1950 com o objetivo principal de ampliar o conceito da população sobre saúde e conscientizá-la sobre a qualidade de vida e os diferentes fatores que influenciam a saúde, como os não-físicos.
O conceito-chave é que “a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doença ou enfermidade”. Esse conceito faz cair por terra o pensamento de que é saudável quem não apresenta doenças físicas. A saúde anda de mãos dadas com a qualidade de vida, e esta não pode ser medida somente a partir do corpo físico. Esse conceito também nos mostra que o estado de plena saúde pode não ser facilmente atingido, já que cada vez mais vivemos num mundo de preocupações, turbulências e agitações mentais e sociais.
Pesquisas recentes apontaram que a falta de exercícios é responsável por 23% dos casos de desenvolvimento de doenças crônicas como obesidade, câncer, diabetes e hipertensão, estando entre os 6 fatores de risco que contribuem para o agravamento de doenças nos países ocidentais. Os benefícios do exercício físico regular vão além da redução do peso corporal e da melhoria da resistência física, chegam à zona psíquica e promovem uma melhora do bem-estar geral e da qualidade de vida como um todo. Manter o corpo e a mente em um bom estado de funcionamento, em harmonia, é uma forma de cuidar e manter a saúde em todas as etapas da vida.
A infertilidade, mais especificamente, é reconhecida atualmente como um problema de saúde pública, que afeta entre 8 e 12% dos casais em todo o mundo. As consequências dessa doença não são somente físicas: as pessoas com infertilidade podem sofrer, por exemplo, com a perda de autoestima, o isolamento social e o medo.
