Pesquisa da Universidade de Aberdeen, na Escócia, apontou que as mulheres que tentam engravidar em até seis meses após o aborto espontâneo têm melhores chances de fertilidade e taxas mais baixas de complicação em uma gravidez subsequente do que aquelas que esperam mais do que 24 meses.
A pesquisa mostra que o aborto em si não está diretamente ligado à impossibilidade de uma futura gravidez. Toda mulher que engravida corre 20% de risco de abortar. Isso pode ser um sinal de que algo está errado e, por isso, a sua causa deve ser investigada. Quando acontece espontaneamente com menos de 12 semanas, é provável que esteja relacionada a causas genéticas ou má formação do feto.
O aborto espontâneo acontece em cerca de 15% das gestações detectadas, segundo dados das Nações Unidas. É considerado aborto quando ocorre antes de 22 semanas de gestação ou quando o bebê tem menos de 500g. Em cerca de 80% dos casos, os abortos acontecem antes de 12 semanas e a maior causa é alteração cromossômica.