O grupo Tratamento de Infertilidade para Todos, criado este ano, deu início a um movimento que pretende pressionar a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) para que a reprodução assistida faça parte dos procedimentos oferecidos para tratamentos da infertilidade nos convênios. O grupo é apoiado por entidades médicas como a Associação Médica Brasileira (AMB), Conselhos Regionais de Medicina (CRMs) e a Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo).
O movimento se baseia na Lei 11.935 de 2009, que diz que os planos de saúde devem dar acesso aos tratamentos de planejamento familiar – o atendimento é garantido para quem quer evitar filhos e também para quem deseja assistência para tê-los. Entretanto, a ANS se apoia em uma lei de 1998 que exclui a inseminação e o fornecimento de remédios para tratamento em casa do rol de procedimentos a serem cobertos pelos planos de saúde.
Com o debate levantado, o movimento não descarta entrar com um pedido na justiça para que a ANS inclua a inseminação artificial como obrigatória para os planos de saúde. Ainda este ano, o grupo deve realizar passeata na Avenida Paulista, em São Paulo, e também eventos de conscientização para conseguir apoio popular.
Uma resposta
Com certeza, o apoio dos pacientes que precisam, juntamente com o apoio das clínicas, fortalecerá esse movimento. Ainda mais porque uma boa parte da clientela economiza para fazer isso e muitas vezes, há necessidade de repetir o tratamento várias vezes, tornando cada vez mais elevado seu custo, tendo possibilidade alta do tratamento ser interrompido por falta de recursos financeiros.