Durante a gravidez os cuidados para as futuras mamães devem ser dobrados, principalmente porque, tudo o que acontece com elas implica diretamente na formação do bebê. Nesse período de mudanças constantes no corpo feminino, algumas mulheres adquirem a diabete gestacional, devido ao excesso de açúcar no sangue. Ao contrário das outras diabetes que duram a vida inteira, a diabete gestacional permanece apenas no período da gravidez e surge devido à produção extra de insulina para atender as necessidades do bebê – principalmente da metade da gestação em diante. Caso o corpo da mulher não consiga realizar esta produção pode adquirir a diabete. Outro fator que pode levar à patologia são as mudanças hormonais que, naturalmente, passam as mulheres durante esse período, o que também pode induzir o aumento da insulina no sangue. Por isso, no início da gravidez, as visitas ao médico devem ser constantes. No pré-natal, as futuras mamães passaram por uma série de exames de sangue, por exemplo, onde o médico irá identificar ou não alguma alteração na medição da glicemia. Caso haja alguma alteração, a gestante já entra em tratamento para garantir uma gestão saudável para ela e para o bebê. Quem pode ter diabete e como ela afeta a gravidez? A diabete pode ser adquirida por mulheres que já tiveram a doença em outra gestação, obesidade com IMC acima de 30, idade avançada ou existência de parentes de primeiro grau diabéticos. Na gravidez, o excesso de açúcar no sangue pode atravessar a placenta e chegar ao bebê, o que pode fazer com que ele cresça demais. Um bebê muito grande pode dificultar o parto e levar a mãe a fazer cesariana. O bebê também pode ficar propenso a contrair icterícia e hipoglicemia, além de problemas respiratórios.