Nova técnica de mapeamento genético de óvulos fertilizados pode duplicar as chances de sucesso em fertilizações in vitro. É o que aponta uma pesquisa feita pelas universidades de Harvard, nos Estados Unidos, e Pequim, na China. O novo método desenvolvido pelos cientistas analisa substâncias conhecidas como “glóbulos polares”, que são fragmentos de células dos embriões.
A partir deles, os cientistas fazem um mapeamento genético completo. A técnica ajuda a detectar casos de problemas genéticos do embrião e riscos de aborto natural. Os resultados da pesquisas foram divulgados no último mês dezembro na revista científica Cell.
A fertilização in vitro é um processo que envolve a retirada dos óvulos do corpo da mulher, fertilizá-los dentro do laboratório de FIV, com o sêmen do seu marido e transferir os embriões resultantes para o seu útero dois a seis dias mais tarde. É uma das técnicas mais utilizada pela medicina para ajudar os casais que estão com problemas para ter filhos. O desafio é identificar quais óvulos fertilizados são os mais saudáveis, com maiores chances de levar a uma gravidez bem-sucedida.
