Amamentar ajuda a reduzir o risco de desenvolver o câncer de mama

Além de todos os benefícios que amamentação traz para a saúde do bebê e o estreitamento de laços entre a mãe e o filho, ela ainda ajuda a prevenir o câncer de mama. Segundo pesquisas, para cada 12 meses de amamentação a mãe reduz 4,3% do risco de desenvolver a doença.

Isso ocorre pelo fato desse câncer se desenvolver de acordo com a exposição aos hormônios femininos que são produzidos em diferentes concentrações conforme o ciclo menstrual. E quando a mulher está amamentando, ela bloqueia os ciclos ovulatórios, diminuindo a sobrecarga hormonal, ou seja, deixa de produzir uma quantidade maior de hormônios femininos nesse período.

Outra tese do porquê de amamentar reduz as chances de desenvolver o problema é que, durante a gravidez e o aleitamento, o tecido da mama sofre alterações celulares que faz crescer a funcionalidade da célula e com o passar do tempo, pode prevenir o risco de ter a doença.

O risco é menor ainda quando a primeira gravidez acontece antes dos 30 anos. Se a gestação, período em que glândula mamária atinge o seu pico de maturidade até o nascimento do bebê, for antes dos 30 anos a mulher se previne das mutações genéticas e divisões celulares que podem ocasionar tumores do câncer de mama.

Mas em todos os casos, a melhor maneira de prevenção do câncer de mama é através do autoexame. Mesmo para as grávidas, é indicado continuar com os exames preventivos, seguindo as mesmas regras de qualquer outra mulher. Caso tenha alguma suspeita, a mamografia é o meio de diagnosticar a doença.

O exame clínico, feito por um ginecologista ou oncologista, deve ser realizado anualmente ou a cada dois anos. Para as mulheres entre 40 e 75 anos, é importante que a prevenção seja anual. Mas também é importante que a mulher faça os exames a partir dos 25 anos.

Câncer de mama

O câncer de mama é a doença que mais acomete mulheres, respondendo por 22% do total de casos a cada ano no país, segundo o Instituto Nacional de Câncer (Inca). Entre os fatores de risco para a doença estão: a idade avançada, a exposição prolongada aos hormônios femininos, o excesso de peso, o sedentarismo e o histórico familiar. Há estimativas que por meio da alimentação, nutrição e da atividade física é possível reduzir os riscos de ter a problema em até 28%.

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