A infertilidade é um tema importante para muitas mulheres, principalmente as que nasceram com um forte instinto materno. Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que são muitas as mulheres que se deparam com dificuldades para engravidar: uma em cada 15 mulheres na faixa de 20 e 30 anos e uma em cada 8 mulheres com idade entre 30 e 40 anos.
Em torno desta questão há muitas dúvidas sobre o que é ou não verdade para engravidar. Confira alguns destes mitos.
1. Apenas dietas e exercícios preservam a sua fertilidade.
Independente de a mulher ser uma pessoa que mantenha hábitos saudáveis ou não, ocorre uma queda natural na qualidade e na quantidade dos óvulos por causa da idade.
2. A pílula anticoncepcional dificulta a gravidez.
O uso de anticoncepcional oral não interfere na fertilidade da mulher. Na verdade, a pílula pode retardar ou mesmo prevenir o desenvolvimento de cistos ovarianos e de endometriose. Portanto, uma mulher pode começar a tentar engravidar logo após parar de tomar a pílula, não existem impedimentos.
3. Para engravidar rapidamente, você deve ter relações sexuais todos os dias.
O esperma pode se manter vivo no organismo feminino por cerca de 38 a 72 horas, por isto, não há necessidade real de fazer sexo todos os dias para engravidar. Sexo todos os dias não aumenta e nem diminui as chances de engravidar.
4. Para problemas de infertilidade há uma única solução.
O que funciona com uma mulher, pode não funcionar para você e pode demorar meses até que descubra qual o melhor tratamento para seu corpo. Além disso, o que funcionou para você da última vez, pode não funcionar em uma próxima vez.
5. A escolha do médico não faz diferença
Encontrar um médico que te ouça e trabalhe contigo é algo importante. Você pode passar um bom tempo com um médico errado e estender ainda mais esse processo.
6. Durante o tratamento de infertilidade o sexo está proibido
Um super mito. O contato íntimo entre o casal está liberado, levar uma vida afetiva normal ajuda a relaxar e alcançar com maior tranquilidade o objetivo da maternidade. O sexo deve ser suspenso apenas caso o médico prescreva formalmente.