Sangramento Uterino pode significar problemas com infertilidade

Para todas as mulheres, sangrar uma vez ao mês é normal. Mas é importante ficar alerta quando isso ocorre fora do padrão menstrual, pois isso pode ser sintomas de um sangramento uterino anormal ou disfuncional relacionado a problemas de infertilidade.

As diferenças do sangramento normal da menstruação é a frequência, intensidade e duração. O sangramento anormal é variável, pode durar de 15 a 20 dias, podendo durar até dois meses. Ao perceber alguma anormalidade com o ciclo menstrual a mulher deve procurar um ginecologista.

A perca de sangue pode provocar anemia. Nos casos mais graves, o sangramento pode vir a se tornar uma hemorragia.

Quando Identificada uma causa externa para o sangramento, o classificamos como um sangramento uterino anormal. Diagnosticado através de um ultrassom transvaginal ou pelo exame papanicolau, as causas podem ser miomas, pólipos, câncer, a endometrite, ou ainda mal uso de medicação.

Nos casos onde não são encontradas causas para o problema, considera-se a possibilidade de sangramento uterino disfuncional, o que ocorre devido a uma alteração hormonal, mais frequente no período da adolescência e na menopausa, fazendo com que a mulher não ovule normalmente.

O sangramento uterino por si só não provoca problemas de fertilidade, mas pode estar relacionado a fatores que podem dificultar a gravidez.

No caso do sangramento disfuncional, a irregularidade ovulatória reduz as chances de gravidez. Como o tratamento se dá através de pílulas anticoncepcionais, a mulher não tem como engravidar. No caso de mulheres na menopausa, deve-se tratar em primeiro lugar o sangramento e após isso tentar engravidar normalmente ou recorrer às técnicas de reprodução assistida.

No sangramento uterino anormal, existe também correlação dos miomas e pólipos com as menores taxas de sucesso de gravidez. Esses índices retornam ao normal depois de os tumores serem retirados, quando não é necessária a retirada do útero. No caso do câncer, ele também poderia levar à infertilidade em seus casos mais graves, devido ao tratamento por rádio ou quimioterapia.

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