Síndrome Alcoólica Fetal

 

O que é

Também chamada de SAF, a Síndrome Alcoólica Fetal refere-se aos danos ao feto causado pelo consumo de bebida alcoólica por parte da mãe durante a gravidez.

A ingestão de álcool pela mãe durante a gravidez atinge a corrente sanguínea dela, passando em seguida para o feto através das trocas de nutrientes na placenta, de forma que o feto pode ser submetido a uma dose tóxica de álcool durante a gestação.

Durante as primeiras semanas, quando os órgãos do bebê ainda estão em formação, o perigo é maior. O que acontece é que justamente nesta fase, algumas mães, sem saberem que estão grávidas, exageram no consumo de álcool, aumentando os riscos dos bebês nascerem com SAF.

Características

Bebês nascidos com a Síndrome Alcoólica Fetal costumam apresentar malformações na face (lábio superior bem fino, nariz e maxilar de tamanho reduzido, por exemplo), cabeça menor que a média, anormalidades cerebrais (apresentando falta de coordenação motora e distúrbios de comportamento, até retardo mental), malformações em órgãos como rins, pulmões e coração. Na adolescência, enfrentam dificuldades de aprendizado, memorização e atenção, além do comportamento social imaturo.

Vale lembrar que nem sempre estas características são perceptíveis durante os primeiros meses de vida do bebê. As alterações físicas causadas pela doença se tornam mais evidentes entre os dois e dez anos.

Como prevenir?

A prevenção se dá por meio do corte total do consumo de bebidas alcoólicas, não só durante a gestação, mas também se a mulher estiver planejando engravidar.

Pedir ajuda ao companheiro, família e pessoas próximas também é importante, pois se eles não beberem perto de você, sua vontade será bem menor. Afaste-se de amigos que bebam demais e daqueles que só conseguem relacionar diversão à bebida. O desenvolvimento e o crescimento do seu bebê, além da sua relação com ele, estão acima disto.

Não tenha vergonha de conversar com seu obstetra! Informe ao seu médico se por acaso você estiver com dificuldade de se abster do álcool, pois o encaminhamento para especialistas, como psicólogos, poderá ser necessário para ajudar você. Lembre-se: “O prejuízo de não falar sobre álcool para o médico é muito maior que a vergonha”.

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