A fertilidade é reduzida em 25% nas mulheres que fumam até 20 cigarros ao dia, e 43% naquelas que fumam mais de 20 cigarros, ou seja, o declínio da fertilidade tem relação direta com a dose de nicotina. A fumaça do cigarro contém centenas de substâncias tóxicas que afetam a função reprodutiva em vários níveis, incluindo a produção dos espermatozóides, a motilidade tubária, divisão das células do embrião e sua implantação. Mulheres fumantes podem apresentar maior incidência de irregularidade menstrual e amenorréia (ausência de menstruação). Além disso, cerca de que 13% da infertilidade feminina pode ser atribuída ao cigarro. Segundo a Sociedade Americana de Medicina Reprodutiva, homens e mulheres fumantes tem chances três vezes maior de sofrerem de infertilidade. Mulheres que fumam entram mais cedo na menopausa (diminuição do estoque de óvulos) e tem o risco de abortos aumentado. Já os homem, tem maior porcentagem de espermatozóides anormais comparados aos não-fumantes.