O fumo e a infertilidade

A maioria dos pacientes que se tratam de infertilidade sabem que não devem fumar, não é mesmo? Talvez sim, mas isso não significa que eles (e seus parceiros) não fumam, que dizem a verdade a respeito de seus hábitos, ou que não estão expostos a quantidades significativas de fumo passivo.

O Surgeon General’s Report, um relatório de 2004, fala sobre as consequências do tabagismo para a saúde. O capítulo 5, efeitos reprodutivos, afirma, “…os fumantes podem ter seu volume de sêmen e espermatozóides reduzido, e o aumento de formas anormais…”
Numerosos estudos têm demonstrado que fumar resulta em redução da fertilidade e fecundidade para casais com um ou ambos os parceiros que fumam. O número de estudos com casais que procuram tratamento para a infertilidade tem aumentado muito, e estes estudos têm consistentemente demonstrado que o sucesso do tratamento é afetado pelo tabagismo. Muitos desses estudos documentam que o sucesso da fertilização in vitro é significativamente reduzida quando os casais inférteis fumam.

Além disso, quase metade de todos os norte-americanos não fumantes ainda são expostos ao fumo passivo regularmente, e bebês e crianças são especialmente vulneráveis.
Um relatório de 2006 da Surgeon General’s Report, sobre as consequências da exposição involuntária ao fumo na saúde, diz que essa exposição à fumaça, mesmo que breve, pode causar danos imediatos. O relatório também afirma que o fumo passivo é uma causa conhecida da síndrome da morte súbita infantil, e que a única maneira de proteger os não-fumantes dos produtos químicos perigosos presentes nos cigarros, é eliminar essa prática em ambientes fechados.

Fonte: Sally Faith Dorfman, MD, MSHSA e ASRM.org

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