Quando começa a vida? – Dr. Evangelista Torquato

Em 2005 a Presidência da República deste país sancionou a Lei de Biossegurança Nacional; por ela poderá se usar células tronco retiradas de embriões que foram produzidos para finalidade de reprodução assistida. No entanto, a Procuradoria da República contestou esta Lei, evocando o artigo 5º da Constituição, segundo o qual está assegurado a nós brasileiros a inviolabilidade do direito à vida. A decisão agora caberá ao Supremo Tribunal Federal. Particularmente, acredito que a vida começa com a fecundação, agora, definir em qual momento a vida deva ser respeitada como tal deve ser uma decisão coletiva, de toda a sociedade. Não é uma tarefa fácil.

Que outras opções existem para o tratamento da Varicocele?

As outras opções são as técnicas de reprodução assistida como Fertilização “in vitro” e inseminação intrauterina. Estas técnicas podem ser oferecidas principalmente quando a mulher tem uma idade igual ou maior do que 35 anos e quando ela tem outras causas de infertilidade, como endometriose, ovários policísticos, alterações nas trompas etc. Normalmente, quando existe um fator feminino de infertilidade o reparo cirúrgico da varicocele não se faz necessário, mas nem sempre é assim. Existem casos que mesmo que o fator feminino exista se fará necessária a correção cirúrgica da varicocele.

Dando um giro pela medicina

Este final de semana que se passou, estive em João Pessoa. Fui ao Congresso Norte e Nordeste de Reprodução Humana. Estive lá com o Dr. Daniel Diógenes e o Dr. Túlius Freitas. Passaremos a implementar por lá as mesmas modificações tecnológicas que por aqui fizemos. Começaremos pelos ambientes de purificação do ar. O laboratório de fertilização “in vitro” será também uma laboratório classe 100 / ISO 05. Existem menos de dez entre as 160 clínicas brasileiras. Faremos outro centro de excelência. É hora de começar a exportar o sucesso destas bandas. Lá, a frente ficará o Dr. Daniel Diógenes, médico que faz parte do corpo clínico da BIOS Fortaleza. Em Outubro próximo, embarcará para os Estados Unidos, o embriologista Dr. João Eduardo, responsável pelo laboratório de fertilização “in vitro” do Centro de Medicina Reprodutiva BIOS. Irá para o Colorado, na região de Rocky Montain, mais precisamente na sua capital Denver. Por lá, ficará na “Colorado Center for Reproductive Medicine”, que tem a frente do seu time os Drs. David Gardner e Williams B. Schoolcraft. Fará uma reciclagem e será apresentado aos novos meios de cultura embrionária da VITROLIFE; tais meios de cultura foram desenvolvidos pelo Dr. Gardner e serão chamados de G5, a sua grande novidade em relação à série G3 é que serão enriquecidos com substâncias antioxidantes. Tais meios em que possam ter um custo muito mais caro em relação a outros são os meios que nós preferimos usar. Assim fazemos desde o início há pelo menos 10 anos e tão logo a série G5 seja por aqui lançada e adotaremos no nosso protocolo de cultivo embrionário.
Em breve será lançada nesta capital uma clinica de imagem que traz um conceito pra lá de inovador. Além dos mais modernos equipamentos na área, será uma clínica de atendimento exclusivo do público feminino. O nome da clínica será FEMINI IMAGEM CLÍNICA DE IMAGEM DA MULHER e terá a sua frente a Dra. Sammya Bezerra. Vamos aguardar para ver!

No próximo final de semana será realizado em Brasília o Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida. Estaremos por lá!

Entrevista para Revista Fale!

Já está circulando nas bancas a Revista FALE, da editora OMNI onde fui entrevistado pela jornalista Ludmila Vitorasso. Uma de suas perguntas foi: Na atualidade, como os homens costumam reagir quando a causa da infertilidade é masculina?

Respondi: “Se comportam melhor, mas longe ainda de exibirem o mesmo comportamento das mulheres. Elas são o carro chefe. Buscam informações, se disponibilizam mais, assumem melhor o problema. O homem é mais arredio, se envolve menos. São questões culturais envolvidas nestas diferenças. Mas ele, é preciso que se ressalte, vem modificando suas atitudes. Estão compreendendo melhor que o problema é do casal e não de um setor apenas”.

O trabalho da revista ficou muito bom. Aliás, a revista tem uma qualidade de impressionar. Vale à pena conferir!

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