Ausência do poder público na Reprodução humana – Dr. Evangelista Torquato

Os números que vou expor a seguir falam por si só quanto à ausência do poder público na medicina reprodutiva deste país. Recentemente, no Jornal Europeu de Reprodução Humana, foram catalogados os números de casos realizados na Europa no ano de 2003. Foram quase 290.000 mil ciclos de fertilização “in vitro”. Isto feito em uma população de aproximadamente 278 milhões de pessoas. Estes números são provenientes das clínicas de reprodução que reportam seus casos a este jornal. Em outras palavras, são feitos 1000 ciclos de fertilização para cada 1 milhão de habitantes. No nosso país, estamos com uma população estimada de 180 milhões de habitantes; deveríamos, portanto fazer uma média de 180 mil ciclos/ano. Mas não são estes os nossos números. Por aqui não chegamos nem mesmo a 20 mil ciclos. Sabe qual a diferença entre lá e cá: lá o poder público se faz presente, aqui não.

A ausência do poder público na reprodução humana II

Fico a imaginar a angústia e a sensação de impotência dos casais que procuram tratamentos de fertilização “in vitro” na rede pública. Não vão encontrar por estas bandas do país. Quando muito, em alguns poucos hospitais do Sudeste com filas de espera de até 4000 a 5000 casais. Um desrespeito sem tamanho. Por este casal não se faz absolutamente nada. Nada! A infertilidade destrói lares, destrói a auto-estima. Apenas quem já passou por esta experiência pode ter a verdadeira noção do que isto nos causa. Na outra face da moeda, está aquele casal que por já ter conseguido naturalmente seu filhos não desejam mais outros rebentos. A este o poder público é farto em ofertas. Distribui camisinhas, pílulas anticoncepcionais, DIU, dá palestras, até mesmo paga a esterilização de homens e mulheres. Fico buscando explicações para esta duas formas de tratamento. Não às encontro!

Novidades para mulheres que menstruam excessivamente

Em breve será lançado nesta capital uma das mais modernas tecnologias desenvolvidas para diminuir ou até mesmo interromper o fluxo menstrual excessivo. Trata-se de um método não cirúrgico, que pode ser realizado com anestesia local e sedação, que dura aproximadamente 8 minutos. É o “Gynecare Thermachoice”. Este método consiste na introdução de um balão de silicone na cavidade uterina. Por dentro deste balão, circulará nesse período de tempo, uma água previamente aquecida, que por efeito térmico diminuirá o fluxo menstrual. Serão oferecidos cursos para os ginecologistas que desejem se familiarizar com esta nova tecnologia. Aguardem!

Dando um giro pela medicina

Fui entrevistado recentemente pela jornalista Ludmila Vitorasso, da revista Fale.
É uma publicação da editora OMNI, que tem como editor Publisher o excelente jornalista Luís Sérgio. Trata-se de uma revista de conteúdo e de altíssima qualidade. Vale à pena conferir.

Em agosto próximo será realizado o Congresso Brasileiro de Reprodução Assistida na cidade de Brasília.

A força de um abraço

O abraço, além de nos fazer sentir bem, pode ser empregado para aliviar a dor, a depressão e a ansiedade. Provoca alterações fisiológicas positivas em que toca e em quem é tocado.
Já abraçou alguém hoje? Um abraço faz e diz muito. Abrace o seu amigo, abrace os seus entes queridos, abrace as suas crianças, abrace o seu bicho de estimação. Abrace e, especialmente, desfrute esse calor!

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