Conheça os principais tratamentos para infertilidade conjugal

Um tratamento de reprodução assistida busca auxiliar aqueles que não conseguem engravidar de maneira natural

Muitos casais têm como maior sonho a chegada de um filho, mas para algumas pessoas não é tão fácil conceber uma criança de maneira espontânea. As causas da infertilidade conjugal são diversas e podem afetar tanto a mulher quanto o homem.

Mas atualmente existem diversas maneiras de auxiliar os futuros papais e mamães na conquista deste sonho. Quer saber mais sobre o assunto? Então acompanhe com a gente!

Quando deve ser iniciado um tratamento para infertilidade?

Um tratamento de reprodução assistida busca auxiliar aqueles que não conseguem engravidar de maneira natural. É indicado quando, passado mais de um ano de tentativas com relações sexuais frequentes, o casal não consegue engravidar. Esse tempo de espera é válido para mulheres com até 35 anos e cai para apenas seis meses quando ela ultrapassa essa idade.

Em casos de problemas como síndrome dos ovários policísticos, endometriose, varicocele e outros fatores que reduzem a fertilidade, como a idade materna avançada (a partir dos 38 anos), é recomendado que o casal procure logo auxílio médico.

Os tratamentos mais utilizados são:

  • A fertilização in vitro (FIV) com ICSI;
  • A indução da ovulação com relação sexual programada;
  • A inseminação artificial ou intrauterina;
  • A doação temporária do útero;
  • FIV com PGS;
  • A doação de gametas;
  • O tratamento cirúrgico.

Fertilização in vitro com ICSI

A fertilização in vitro, também chamada de “bebê de proveta”, consiste estimular o amadurecimento dos óvulos, que são removidos do corpo da paciente e unidos aos espermatozoides em laboratório.

O espermatozoide é colocado dentro do óvulo através de uma injeção, e isso é realizado por meio de micromanipulação. Esse procedimento recebe o nome de injeção intracitoplasmática de espermatozoide (ICSI).

Essa técnica é a mais avançada em reprodução assistida e tem uma taxa de sucesso que pode ser de até 60% a cada ciclo de tentativas para mulheres com até 35 anos de idade. É o tratamento indicado para casais cujo homem tem alterações no sêmen, mulheres com problemas nas trompas, casais com infertilidade sem causa aparente, entre outros casos.

A indução da ovulação

Nesse método, é oferecido à mulher medicamentos que estimulam o ovário a liberar um óvulo para fecundação. Assim, durante o período mais fértil, o casal é orientado pelo médico a ter relações sexuais.

Nesse método é necessário acompanhamento constante da equipe médica, sempre monitorando a resposta do ovário e impedindo uma hiperestimulação. É uma excelente técnica para mulheres jovens acometidas pelos ovários policísticos e tem chances de sucesso similares a de uma gravidez natural (cerca de 15% a  20% por tentativa para mulheres com até 35 anos).

A inseminação intrauterina

Essa é mais uma maneira de realizar a reprodução assistida. O médico depositará os espermatozoides na cavidade uterina da mulher no momento da ovulação espontânea ou estimulada.

Esse método pode ser realizado em casos de distúrbio da ovulação em mulheres jovens e tem taxas de sucesso um pouco maiores que as gestações espontanêas, entre 18% e 25%, a depender da idade da mulher e de cada caso específico.

A doação temporária do útero

Mulheres que por algum motivo não têm a capacidade de gerar um bebê dentro do seu próprio útero podem se beneficiar de uma barriga solidária ou útero de substituição. Isso é indicado para pessoas com deformidades anatômicas, que retiraram o útero ou para as portadoras de doenças que impeçam a gestação.

Os óvulos da mãe biológica são aspirados e fecundados com os espermatozoides do próprio parceiro em laboratório. Depois os embriões são transferidos para o corpo da doadora do útero, que gerará o bebê até o nascimento.

A mulher que irá realizar a doação do útero deve ter relação parental próxima com o casal, ou seja, deve ser mãe, irmã, avó ou tia.

Doação de gametas

A doação de gametas é uma prática que vem se tornando cada vez mais comum. Casais que não possuem espermatozoides ou óvulos funcionantes podem realizar uma fertilização in vitro com gametas de doadores. Isso também pode ser utilizado por casais homossexuais que pretendem ter filhos, sendo uma boa alternativa nesses casos.

Fertilização in vitro com PGS

O PGS, do inglês screening genético pré-implantacional, é uma técnica que tem o objetivo de diagnosticar a existência de alguma doença genética ou cromossômica no embrião antes da implantação no útero da mãe. O procedimento consiste na retirada de uma ou mais células do embrião (biópsia embrionária) para análise em laboratório de genética. É indicado para casais com chances de gerar filhos portadores de doenças como Síndrome de Edwards, Síndrome de Klinefelter, Síndrome de Down, distrofia muscular, hemofilia, entre outras anomalias genéticas, e para casais com histórico de abordo de repetição.

O tratamento cirúrgico

Para algumas causas de infertilidade, como a endometriose por exemplo, é necessário realizar um tratamento com cirurgias. Para que a mulher fique grávida, em alguns casos, é preciso retirar miomas e normalizar alguma má formação uterina. Hoje em dia, utilizamos procedimentos pouco invasivos como os realizados por vídeo.

E aí, gostou do nosso texto e aprendeu um pouco mais sobre os principais tratamentos para infertilidade conjugal? Sabe quando procurar uma clínica especializada em reprodução humana? Então entre em contato com o nosso pessoal e fique por dentro de tudo que a nossa clínica pode oferecer a você!

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